29/05/2014

Doce o Tempo

"é doce o tempo
onde escorrem poemas
na liquidez das tintas
de tantas flores imaginadas...
é calma esta violência madura
feita de frutos e de lágrimas
abraçada
por não sei que brisa
carinhosa...
e há um piano irreverente
cheio de dissonâncias agrestes
que faz dançar as folhas dos plátanos
no húmido verde
vegetal...
escrevo então um poema solto
que cresce devagar
debaixo do sol oculto
do poente da vida...
firme e resoluto..."


r.r.


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